No dia 21 de dezembro, começa a estação mais quente do ano. Associada a dias de férias e de muita diversão, a chegada do verão é esperada com muita expectativa. Família e amigos se reúnem nas praias e piscinas para aproveitar este período de dias mais longos e de temperaturas mais elevadas. Entretanto, existem algumas doenças sazonais relacionadas ao sol e ao calor desta estação do ano, capazes de comprometer toda animação e entretenimento. É hora de conhecer as 8 doenças mais comuns do verão e aprender como evitá-las, para que o bem-estar esteja sempre garantido:
- Desidratação
Trata-se da perda excessiva de líquidos e sais minerais do corpo. Normalmente, perdemos cerca de 2,5 litros de água por dia, através de suor, saliva, urina e fezes. Configura quadro de desidratação quando a perda diária ultrapassa esta média, geralmente ocasionada por fatores relacionados ao verão, como transpiração excessiva ou vômitos e diarreia por ingestão de alimentos malconservados. Quando desidratado, o indivíduo sente sede, fica com a boca, as mucosas e os olhos ressecados, passa longos períodos sem urinar e sofre aumento da irritabilidade. Para evitar a desidratação, as principais recomendações envolvem ingestão constante de líquidos frescos, consumo de alimentos leves e igualmente frescos, uso de roupas leves e permanência em ambientes arejados e com sombra.
- Queimadura de sol
A pele exposta ao sol fica avermelhada e muito sensível ao toque, o que indica que a pele foi danificada e encontra-se queimada pelos raios solares. Pessoas que possuem a pele clara são as que ficam mais expostas e sofrem com as queimaduras. Os sintomas podem ser aliviados com o uso de compressas de água fria, analgésicos e loções corporais. A pele tende a se soltar após cerca de 5 dias e para evitar é aconselhado beber bastante água e evitar o ressecamento da pele. No entanto, se a pele começar a soltar, é importante resistir e não remover, deixando que ela saia sozinha, durante o banho. A pele que está por baixo é mais fina e tem ainda mais facilidade de queimar e por isso deve ser protegida com filtro solar.
- Micose
Conhecida também como pé-de-atleta ou frieira quando acomete os pés, são fungos que proliferam na pele e causam irritação e coceira. Dependendo da ferida, pode provocar uma infecção. A transmissão ocorre frequentemente em lugares quentes e úmidos como piscinas, onde há maior chance do fungo se desenvolver. A principal dica é secar bem o corpo após o banho, principalmente a virilha e os pés, além de usar talco. O tratamento é feito com medicamentos via oral e pomada. Deixar as regiões sempre arejadas também contribui para a melhora do quadro.
- Miliária
A miliária popularmente chamada brotoeja é mais comum em bebês e crianças nos dias muito quentes, quando a pele fica úmida devido ao suor. As áreas mais afetadas são o pescoço, nuca, peito, barriga e costas e as dobrinhas dos joelhos e cotovelo. Em alguns casos ela pode provocar coceira e a criança fica irritada. A miliária não necessita de tratamento específico, mas pode ser evitada ao usar roupas frescas e evitar locais muito quentes e úmidos. Colocar um pouco de talco nas regiões mais afetadas pode ajudar inicialmente, mas se a criança continuar transpirada, o talco pode agravar a situação.
- Câncer da pele
Uma das causas é a exposição solar excessiva ao sol. Quem tem pele muito clara e sensível é mais prejudicado. A prevenção consiste em não se expor ao sol no horário das 9h às 17h, usar filtro solar diariamente, inclusive nos dias nublados e com mormaço, já que a radiação ultravioleta está presente nesses dias também. Lesões como pintas que mudaram de características, feridas que não cicatrizam, lesões endurecidas devem ser avaliadas por um dermatologista.
- Acne
A mistura de calor, suor e protetor solar aumenta a oleosidade da pele e favorece o aparecimento de bolinhas nos ombros, peitos e costas, com ou sem a presença de pus. Esteticamente muitas pessoas se incomodam, mas não há agravamento da doença. O uso de sabonetes específicos e protetores solares oil free (livres de óleo) podem melhoram o quadro.
- Herpes labial
Praia é sinônimo de muito sol, ingestão de álcool, alimentos fritos e desidratação, a combinação perfeita para alteração da imunidade e o aparecimento do herpes labial, uma infecção viral e contagiosa com a presença de pequenas bolhas doloridas. Mesmo o uso do protetor solar não inibe o avanço da doença. Os sintomas desaparecem entre uma e duas semanas. Medicamentos antivirais e pomadas podem ser prescritos por um médico para aliviar a dor e cicatrizar mais rapidamente as lesões. A infecção é recorrente e aparece sempre em momentos de mais degaste físico e emocional, por exemplo após uma insolação.
- Conjuntivite
Trata-se da inflamação da conjuntiva, a fina membrana que reveste o globo ocular, que pode ser desencadeada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. No verão, a conjuntivite mais comum é a viral. Os desconfortos da conjuntivite são característicos, como inchaço, ardência, vermelhidão, coceira, fotofobia e presença de secreção, com incômodo ainda maior em dias de alta temperatura. Para manter a saúde ocular, é importante não compartilhar objetos (toalhas, colírios, lentes de contato ou roupas de cama), abolir o hábito de coçar os olhos com as mãos e lavar as mãos maior frequência.
Fontes: Agemed, Segs e Revista Veja.