Fungos são estruturas simples que existem na natureza há milhões e milhões de anos. Encontrados em todos os ambientes, estão permanentemente em contato com nossa pele, mas não provocam nenhum tipo de reação patológica. Porém, sob certas circunstâncias, pode abrir-se uma porta no organismo por onde alguns fungos penetram e provocam infecção chamadas de tinea ou micose de pele e onicomicose ou micose de unhas, que são diferentes das infecções causadas por bactérias e vírus.
Coceira, ardência, pequenas bolhas de água, vermelhidão, fissuras e descamação na pele são os principais sinalizadores da presença da micose no corpo, as temidas lesões brancas e avermelhadas causadas por fungos dermatófitos que são ainda mais recorrentes na estação mais quente do ano.
A micose é mais frequente no verão devido ao calor que estimula o aumento da sudorese, deixando as partes do corpo mais úmidas e quentes. Além disso, há maior procura por praias e piscinas nessa época do ano, locais de maior contaminação pelo fungo.
Hábitos como o uso de sapatos fechados e roupas sintéticas, além da exposição aos fungos existentes no chão ou em animais podem contribuir para o surgimento da doença.
A transmissão se dá por meio de ambientes contaminados – como saunas, áreas ao redor de piscinas, vestiários, etc. – ou pelo uso de objetos e vestimentas de outras pessoas. O tratamento é prolongado, exige persistência e é feito com a aplicação de antifúngicos tópicos e/ou oral.
Qualquer pessoa pode ser acometida, porém é mais frequente em diabéticos, imunodeprimidos e pessoas com problemas cardiovasculares.
A melhor forma de prevenir esse tipo de micose é cuidar da higiene e evitar situações que possam favorecer a infecção por fungos. Um cuidado importante é manter os pés secos. Pessoas que transpiram muito devem usar meias de algodão, passar talco para absorver um pouco a umidade e tirar os sapatos assim que chegar em casa.
Ao menor sinal de problema, procure um dermatologista. Curta o verão com saúde!
Fontes: Corpo a Corpo, Site Médico e Derma Club.