Fevereiro Roxo: mês de conscientização do Lúpus Cutâneo

O Lúpus Cutâneo é uma doença inflamatória autoimune, isto é, em que o sistema imunológico ataca células saudáveis, causando a destruição dos tecidos do corpo, como rim, pulmão, coração, cérebro, articulações e a pele.

Como a pele é afetada em 80% dos pacientes, o médico dermatologista é frequentemente o responsável pelo diagnóstico.

Sintomas

Sendo mais frequente entre mulheres, os sintomas do Lúpus variam conforme a região afetada. São os mais comuns: 

  • Lesões na pele que pioram com exposição ao sol
  • Vermelhidão na face sobre bochechas e nariz (em formato de borboleta)
  • Feridas na boca
  • Febre e fadiga
  • Rigidez muscular e inchaço
  • Dores nas articulações
  • Sensibilidade à luz solar
  • Queda de cabelo
  • Desconforto, mal-estar e ansiedade

Diagnóstico

Após a avaliação completa do histórico clínico e exame físico, o Dermatologista avalia todas as possibilidades de doenças de acordo com os sintomas.

Quando há muitos indicativos do diagnóstico do Lúpus Cutâneo, a biópsia pode ser necessária, para que o exame microscópico do fragmento retirado confirme a doença. 

Tratamento

O Lúpus não possui cura, mas o tratamento é eficaz na melhora dos sintomas e qualidade de vida dos pacientes. 

Independentemente do tipo de Lúpus, a principal forma de tratamento é a proteção solar, que deve ser intensiva e constante, através do uso de meios físicos (chapéu, roupa, guarda-sol e  manter-se na sombra) e do uso de bloqueadores solares reaplicados várias vezes ao dia. 

Em quase todos os casos, medicamentos antimaláricos – que tratam malária, mas também reduzem a inflamação no organismo – são indicados por um longo período, reduzindo a inflamação da pele, articulações e rins. 

Medicamentos que regulam a imunidade local ou do corpo todo também podem ser prescritos pelo Dermatologista.

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