Impetigo é uma infecção bacteriana que atinge a camada mais superficial da pele, a derme. Ocorre com mais frequência no verão: época em que a temperatura propicia a proliferação destes organismos. Esta doença tem maior prevalência em crianças, em razão da menor resistência que a pele tem neste momento da vida.
O contágio se dá pelo contato direto, principalmente por meio de lesões cutâneas, como picadas de inseto, arranhões ou cortes preexistentes nesta região. Roupas e toalhas podem, também, ser via de transmissão, em casos mais raros.
A Staphylococcus aureus e Streptococcus do grupo A são as responsáveis pela manifestação do impetigo. As manifestações cutâneas, desta forma, variam de acordo com o agente infeccioso.
De maneira geral, essas bactérias não fazem mal nenhum ao hospedeiro. No entanto, uma queda no sistema de defesa do organismo, um ferimento superficial na pele (um pequeno corte, um arranhão, a picada de um inseto) ou mesmo lesões provocadas por outras doenças de pele que possam servir de porta de entrada para o micróbio, são fatores favoráveis para a manifestação da doença.
Embora possa acometer pessoas de qualquer idade, o impetigo é mais comum em crianças entre dois e seis anos, especialmente nos meses mais quentes e úmidos do ano e em ambientes com condições de higiene precárias.
Os estafilococos causam o denominado impetigo bolhoso, apresentando bolhas grandes, de parede muito fina. Quando estas se rompem, a região afetada fica vermelha, inflamada e com aspecto úmido. Pode ocorrer a presença de pus.
Já o impetigo comum, causado pelos estreptococos, se manifesta como pequenas espinhas purulentas que, depois, evoluem para crostas.
Em ambos os casos, as regiões mais frequentemente afetadas são aquelas descobertas pela roupa: rosto, membros e axilas.
O diagnóstico é feito, geralmente, pela visualização das lesões. Exames de sangue e biópsia podem ser solicitados.
O tratamento deve ser iniciado logo que possível e, na maioria dos casos, utiliza- se antibióticos tópicos e/ou orais e sabonetes antisséptico.
Ferver a roupa da criança afetada e evitar que ela ou qualquer outra pessoa manipule as feridas são medidas importantes para que não haja a contaminação de outras regiões do corpo ou de mais indivíduos. Bons hábitos de higiene, como lavar as mãos frequentemente e evitar o uso de toalhas e roupas de diferentes pessoas são outras medidas.
Fontes: Brasil Escola, Dráuzio Varella e Cria Saúde.