Bicho Geográfico: o que fazer?
Presente no intestino e nas fezes de cães e gatos, a Larva Migrans Cutânea (conhecida popularmente como Bicho Geográfico) se hospeda na pele dos seres humanos e causa coceira e irritação.
Essa larva sobrevive retirando do organismo humano os recursos necessários para o seu crescimento, e se locomove entre as camadas de pele, deixando rastros por onde passou. Daí vem a analogia que resultou no nome comum de Bicho Geográfico.
Transmissão
Os ovos da larva que estão presentes nas fezes e/ou intestino de cães e gatos desenvolvem-se quando deixados em areia ou terra quente e úmida. A transmissão para o organismo humano se dá através do contato com feridas ou pela perfuração na pele.
A transmissão de uma pessoa para a outra não acontece, sendo necessário o contato com a larva para que ela se hospede no corpo.
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Sintomas do Bicho Geográfico
A movimentação dessas larvas na pele deixa uma espécie de túnel inflamado no tecido subcutâneo, resultando em sintomas como:
- Coceira intensa, que tende a piorar durante a noite;
- Inchaço;
- Sensação de movimentação embaixo da pele;
- Formação de pápulas eritematosas (lesão que muda a cor e a textura da pele);
- Linhas tortuosas e avermelhadas na pele.
Como prevenir?
Para prevenir a transmissão para o organismo, é muito importante evitar andar descalço e não sentar-se em solos que estejam possivelmente contaminados (áreas que os cães e gatos utilizam defecam), levar os pets regularmente ao veterinário, não levar os cães com frequência para praias e recolher as fezes dos animais durante o passeio.
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Tratamentos
A maneira mais eficaz de tratar é através de comprimidos ou pomadas que causam a morte da larva, que devem ser prescritos por um médico Dermatologista.
A forma de medicação varia também do estado em que a lesão se encontra. Pomadas podem ser indicadas quando se detecta o bicho geográfico no início, e comprimidos, em casos mais evoluídos.
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